Receita de Quentão à minha moda

Sou apreciadora de vinho e no inverno, todas as noite tomo uma taça. Mas quando a temperatura cai muito, o melhor é um bom quentão.
Quase todo mundo tem seu próprio jeito de fazer essa bebida feita com vinho quente.
Como me pediram, resolvi postar. É muito fácil.
Você vai precisar de:
1 garrafa de vinho tinto seco
1 xícara que cachaça
1 xícara de açúcar (não bem cheia, a menos que prefira bem doce, coloque o quanto gostar)
paus de canela
cravos
casca de uma laranja
e duas rodelinhas de gengibre

Coloque tudo numa panela e leve ao fogo. Deixe ferver por uns 15min. Sirva em xícaras escaldadas em água quente ou de cerâmica aquecida, isso manterá a bebida quente por mais tempo.
Agora é só se deliciar. Garanto que aquece até o dedão do pé!! :)

Retratos de um jardim num inverno mais ou menos

Este ano não estamos tendo um inverno com geadas e frio intenso e sim um inverno muito úmido com temperaturas amenas. O que não parece muito bom pra agricultura. Apesar de amar o frio, fico feliz de ver que meu jardim tem retribuído generosamente este clima.
Nele tenho lavandas e kalanchoes que já plantei de todas as cores, mas as únicas que sobrevivem e não descobri o motivo, são essas cor de rosas. Florescem muito em agosto, mas já estão em plena florada
Dálias gigantes,amo essas minhas em tom vermelho que florescem o ano todo
Maria sem-vergonhas nada acanhadas pensam que é primavera
A bromélia sempre com o copo cheio e as avencas e samambaias felizes na sombra úmida das parede do muro
Na horta, nunca tive alfaces tão macias e limpas de predadores, cebolinhas gigantes, pimentões amarelos e os abacaxis parecem bromélias felizes, quem sabe este ano terei frutas...
Agora, tem plantinhas típicas do inverno que não faltaram eu que amo, não arranco por nada, os dente-de-leão e os trevinhos, acho lindos!
E pra completar, arrematando com chave de ouro um pequeno flash de uma das árvores de camélia da vizinha que foram plantadas pela minha vó(in memorian). São tantas lembranças que tenho ao vê-las assim que só lamento não ter existido naquele tempo a facilidade que temos hoje para fotografar, registrando cada pedacinho deste mundo que nos traz pequenas felicidades.